Manicure realiza seus sonhos faturando até R$ 3,5 mil por mês
Manicure realiza seus sonhos faturando até R$ 3,5 mil por mês
Uma cuida de unhas femininas e outra de unhas masculinas. Em comum, Érika Soares Silva, 14 anos de profissão, e Rose Zeli da Silva, 40 anos fazendo unhas, têm em comum o fato de terem obtido a independência financeira trabalhando como manicure e de adorar o trabalho.
Érika, 34, é dona de um apartamento no Leporace com dois quartos, sala, cozinha e lavanderia, avaliado em R$ 48 mil. Também tem carro do ano, um Celta 2011. O imóvel foi comprado em 2002 e quitado no ano passado.
Ela chega a ganhar R$ 3.500 por mês. “Tudo que tenho foi graças ao meu trabalho como manicure. Não tenho outra renda, é unha, unha, unha. E não é mágica, é trabalho, dedicação e muito suor.”
A jornada de Érika é puxada: começa às 7h da manhã e se estende pela noite, até por volta das 8h. Por dia, ela atende em média 20 clientes no Zelma Coiffeur, salão com 53 anos de tradição. “Tem dia que não sobra tempo nem para comer. Mas é uma profissão gratificante. Primeiro por ser o que escolhi fazer, segundo porque amo meu trabalho e minhas clientes hoje são minhas amigas. Se elas casam ou fazem o aniversário do filho, me convidam. Se estou doente, me visitam em casa.”
Erika se tornou manicure por acaso. Após se casar, mudou para Pacajus, no Ceará. A cidade era carente de bons salões de beleza e Érika decidiu fazer cursos de manicure, estética facial e corporal para se cuidar. Quando voltou para Franca, estava desempregada e começou a trabalhar como manicure. Montou um salão em casa, mas a clientela cresceu muito. Ela então decidiu, há nove anos, trabalhar na Zelma Coiffeur. “O salão me oferece muitas oportunidades boas. Agradeço todos os dias essa porta aberta para mim.”
HOMENS
Rose Zeli da Silva era dona de casa e aos vinte e poucos anos decidiu ganhar dinheiro fazendo unhas. É manicure há 40 anos, mas há 27 anos passou a atender apenas homens no Skorpio’s Cabeleireiros.
Tira a cutícula, corta e lixa as unhas e massageia os pés. O preço para cuidar das unhas de homens é maior: eles pagam R$ 45 pé e mão, R$ 20 a mais que as mulheres. “É mais caro porque é um serviço especial, pode ser mais trabalhoso, e eles fazem as unhas a cada 40, 50 dias. Mulher faz toda semana. Mas eles me pagam o preço e ainda dão gorjeta, algumas vezes dobrada.”
Com a gorjetas, Rose chega a ganhar R$ 3.000. Ela se aposentou há pouco mais de um ano e conseguiu guardar os benefícios. Diz que é para cuidar dos netos. Como manicure, Rose conseguiu construir duas casas. Fez a primeira e depois a vendeu para construir a que mora hoje, no Aeroporto III. “É uma casa com 109 metros de construção. Tem garagem para dois carros, três quartos e está finalizada, paga e registrada”, orgulha-se ela, que pretende continuar na ativa. “Enquanto eu tiver vista boa e perna para andar, estamos aí.”
Uma cuida de unhas femininas e outra de unhas masculinas. Em comum, Érika Soares Silva, 14 anos de profissão, e Rose Zeli da Silva, 40 anos fazendo unhas, têm em comum o fato de terem obtido a independência financeira trabalhando como manicure e de adorar o trabalho.
Érika, 34, é dona de um apartamento no Leporace com dois quartos, sala, cozinha e lavanderia, avaliado em R$ 48 mil. Também tem carro do ano, um Celta 2011. O imóvel foi comprado em 2002 e quitado no ano passado.
Ela chega a ganhar R$ 3.500 por mês. “Tudo que tenho foi graças ao meu trabalho como manicure. Não tenho outra renda, é unha, unha, unha. E não é mágica, é trabalho, dedicação e muito suor.”
A jornada de Érika é puxada: começa às 7h da manhã e se estende pela noite, até por volta das 8h. Por dia, ela atende em média 20 clientes no Zelma Coiffeur, salão com 53 anos de tradição. “Tem dia que não sobra tempo nem para comer. Mas é uma profissão gratificante. Primeiro por ser o que escolhi fazer, segundo porque amo meu trabalho e minhas clientes hoje são minhas amigas. Se elas casam ou fazem o aniversário do filho, me convidam. Se estou doente, me visitam em casa.”
Erika se tornou manicure por acaso. Após se casar, mudou para Pacajus, no Ceará. A cidade era carente de bons salões de beleza e Érika decidiu fazer cursos de manicure, estética facial e corporal para se cuidar. Quando voltou para Franca, estava desempregada e começou a trabalhar como manicure. Montou um salão em casa, mas a clientela cresceu muito. Ela então decidiu, há nove anos, trabalhar na Zelma Coiffeur. “O salão me oferece muitas oportunidades boas. Agradeço todos os dias essa porta aberta para mim.”
HOMENS
Rose Zeli da Silva era dona de casa e aos vinte e poucos anos decidiu ganhar dinheiro fazendo unhas. É manicure há 40 anos, mas há 27 anos passou a atender apenas homens no Skorpio’s Cabeleireiros.
Rose Zeli da Silva era dona de casa e aos vinte e poucos anos decidiu ganhar dinheiro fazendo unhas. É manicure há 40 anos, mas há 27 anos passou a atender apenas homens no Skorpio’s Cabeleireiros.
Tira a cutícula, corta e lixa as unhas e massageia os pés. O preço para cuidar das unhas de homens é maior: eles pagam R$ 45 pé e mão, R$ 20 a mais que as mulheres. “É mais caro porque é um serviço especial, pode ser mais trabalhoso, e eles fazem as unhas a cada 40, 50 dias. Mulher faz toda semana. Mas eles me pagam o preço e ainda dão gorjeta, algumas vezes dobrada.”
Com a gorjetas, Rose chega a ganhar R$ 3.000. Ela se aposentou há pouco mais de um ano e conseguiu guardar os benefícios. Diz que é para cuidar dos netos. Como manicure, Rose conseguiu construir duas casas. Fez a primeira e depois a vendeu para construir a que mora hoje, no Aeroporto III. “É uma casa com 109 metros de construção. Tem garagem para dois carros, três quartos e está finalizada, paga e registrada”, orgulha-se ela, que pretende continuar na ativa. “Enquanto eu tiver vista boa e perna para andar, estamos aí.”
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